Olá, líderes!
Venho aqui para falar das cianobactérias nas amostras em que vocês coletaram. Ainda estamos analisando as amostras do Rio de Janeiro, mas já temos resultados preliminares para São Paulo e Curitiba.
Nessas duas cidades, a quantidade de cianobactérias nas amostras foi especialmente preocupante em um terço das amostras analisadas. Utilizamos a "densidade" como um indicador da quantidade desses organismos. Nos rios/córregos paulistanos e curitibanos, a densidade de cianobactérias excedeu 20.000 indivíduos por mL de água em 1 a cada 3 amostras processadas.
Essa densidade de 20.000 ind por mL é um valor de referência (alerta), adotado inclusive pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a partir do qual o monitoramento de toxinas de cianobactérias deve ser intensificado naquele determinado manancial pelo seu maior risco de produção. Os diversos usos da água, como abastecimento público, pesca e recreação, tornam-se consequentemente comprometidos.
A foto mostra uma das espécies de cianobactérias mais encontradas nas amostras que vocês coletaram, a Geitlerinema sp.. Créditos da foto: CCALA (Cultura Collection of Autotrophic Organisms).
Algumas notícias relacionadas ao tema, para quem quiser se aprofundar um pouco mais:
http://www.tribunahoje.com/noticia/156006/brasil/2015/09/29/reservatorio...
http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2015/09/exame-aponta-presenca...
Abraço a todos
Davi